-
Arquitetos: Ana Sawaia Arquitetura
- Área: 25 m²
- Ano: 2019
-
Fotografias:Evelyn Muller
-
Fabricantes: Altitude Galeria, Aplicadora Ipê, Arthur Nestrovski, AutoDesk, Codex, Cristiana Bertolucci, Deca, E. Di Cavalcanti, Eco Simple, Estúdio Paulo Alves, FAS Iluminação, Galeria Andrea Rehder, Giacomet e Comgás, Gustavo Bittencourt, Jacqueline Terpins, José Antonio Almeida Prado, Ladrilar, Leda Catunda, Marcenaria Casarte, Portobello, +4
Descrição enviada pela equipe de projeto. Arquiteta Ana Sawaia faz um convite à pausa em sua estreia na Casa Cor. Neste projeto para a Casa Cor, a arquiteta Ana Sawaia apresenta um espaço pensado para resgatar o prazer e a necessidade de parar e respirar fundo. A Saleta Pausa, se espalha por 25m² no Jockey Clube de São Paulo. A falta de abertura para o exterior é compensada pelo pé-direito alto, o uso esperto de materiais, iluminação e mobiliários acolhedores. “Morar bem para mim é estar rodeada de soluções práticas e também de objetos que contam um pouco de quem somos”, conta a arquiteta.
É em sua vivência pessoal também que a arquiteta buscou inspiração para criar um dos pontos mais interessantes do espaço: um arco iluminado e revestido por ladrilhos hidráulicos desenvolvidos em parceria com a Ladrilar e estampados com símbolos musicais. “Todos têm uma analogia com o tempo. Tem a pausa, o ‘dó’, que é a primeira nota que a gente aprende, a fermata, que deixa o músico sustentar uma nota o tempo que ele quiser.” A música não aparece à toa nessa história, Ana é filha do compositor Almeida Prado. O resgate de sua memória afetiva aparece também em um painel de aquarelas pintadas pelo pai sobre papéis pautados de partitura. Obras de arte de E. Di Cavalcanti, Leda Catunda e Katia Canton também estão presentes no espaço.
No piso, a madeira tauari serve de pano de fundo para um tapete assinado pelo designer Rodrigo Ohtake. Na parede, revestimento mineral off-white feito de terra e com 0% de emissão de CO2. No teto, iluminação indireta, com um círculo de 3,50 m de diâmetro dando a idéia de uma clarabóia de iluminação natural. As formas orgânicas estão por toda parte. No cantinho para chá – equipado com uma bancada, nas cadeiras do designer Gustavo Bittencourt, na nova estante modular que o designer Paulo Alves lança na mostra. “É um ambiente que sugere não só soluções de ocupação de espaço, mas também abraçar elementos mais lúdicos, como uma música, ou uma memória de infância. Tudo para que a gente se sinta bem, relaxado, tão à vontade a ponto de desacelerar, desconectar e, finalmente, dar uma pausa”.